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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Secretaria de Saúde de Ielmo Marinho equipa agentes para combater endemias

       

      Prontos para o combate a Dengue


Na última terça-feira (12/11), em evento realizado no NASF, o combate à Dengue, Leishmaniose e outras doenças ganhou reforço no município de Ielmo Marinho. A Secretaria Municipal de Saúde, com recursos próprios, equipou os agentes de combate às endemias, entregando kits com fardamentos e utensílios.

Com o novo material, além de segurança, os dez agentes contemplados ganharão maior eficácia de atuação. O kit, por ser apropriado,  uniformiza o visual e facilita o trabalho de campo, fundamental no combate às endemias.

Na ocasião da entrega, estiveram presentes o Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Henrique Nunes, a Coordenadora de Saúde, Maria Rosivania, e o responsável pela Saúde do Trabalhador, Luã Bezerra. Todos expuseram a importância do agente de endemias no contexto da saúde municipal.

Na opinião do Coordenador de Endemias, Damião da Costa Freire, de imediato, os kits significam “valorização e melhores condições de trabalho”.

Para o Secretário de Saúde de Ielmo Marinho, Sales Guedes, “atender bem a quem atende bem a população é o principal objetivo da iniciativa”. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

48 municípios do RN apresentam risco muito alto de dengue, diz Sesap


Quarenta e oito municípios do Rio Grande do Norte apresentam risco muito alto de dengue. O dado consta no Mapa de Vulnerabilidade para a identificação de áreas com maior risco para ocorrência da doença no estado divulgado nesta sexta-feita (15) pela Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap).
Os 48 munípios com alto risco de dengue são: Acari, Assu, Bento Fernandes, Caiçara do Rio do Vento, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Ceará-Mirim, Florânia, Galinhos, Guamaré, Jandaíra, Jardim de Angicos, Jardim do Seridó, João Câmara, José da Penha, Lajes, Lajes Pintadas, Macaíba, Macau, Maxaranguape, Mossoró, Natal, Nova Cruz, Paraná, Parazinho, Parelhas, Parnamirim, Pau dos Ferros, Pedro Avelino, Santa Cruz, Santa Maria, Santana do Matos, Santana do Seridó, Santo Antônio, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, São José do Campestre, São Miguel, São Miguel do Gostoso, São Paulo do Potengi, São Tomé, Senador Georgino Avelino, Taipu, Tenente Laurentino Cruz, Tibau, Tibau do Sul, Touros e Viçosa.

Segundo o Mapa, outros 40 municípios apresentam risco alto de dengue e 37 estão com risco baixo para uma epidemia da doença. A soma dos três índices indica que, atualmente, 74% dos 167 municípios do Rio Grande do Norte convivem com a possibilidade de uma epidemia de dengue.
A finalidade do mapa é fornecer subsídios que possam auxiliar na delimitação das áreas que necessitam de maior fortalecimento das ações de combate ao vetor e organização dos serviços de saúde.
O mapa de vulnerabilidade é elaborado a partir de uma matriz estatística, cuja classificação final de risco é um indicador composto pelos seguintes parâmetros: Incidência de dengue nos últimos 10 anos (número de casos suspeitos por cada 100.000 habitantes), Índice de Infestação Predial de 2009 a 2011 (Porcentagem de imóveis que possuíam focos positivos de dengue), Índice de Infestação Predial de 2012, Índice de Pendências de 2012 (Porcentagem de imóveis que não foi realizada a visita domiciliar do agente de endemias) e Densidade Demográfica de 2012.
“Estamos programando um cronograma de visitas de monitoramento nos municípios da Grande Natal, que são os que apresentam grande densidade populacional e maior risco de chuva, por estarem na região litorânea. Trabalhando com estes municípios o nosso objetivo é diminuir a sobrecarga na assistência dos hospitais”, explicou Stella Leal, subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap.
Para o restante dos municípios a Sesap irá trabalhar junto com as Unidades Regionais de Saúde Pública (Ursaps) para que façam um acompanhamento mais de perto com os municípios pertencentes à sua região, dando continuidade às atividades rotineiras de combate a dengue.


terça-feira, 23 de outubro de 2012


Novos números da dengue no RN


A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através do Programa Estadual de Controle da Dengue, divulgou um novo boletim com os números atualizados da doença. As informações são referentes à Semana Epidemiológica nº 40, que representa os dados notificados desde o início do ano até o dia 06 de outubro.

Neste período foram registrados 31.548 casos suspeitos de dengue, sendo 11.210 casos confirmados até o momento. Em todo o Rio Grande do Norte, 107 municípios apresentam incidência alta da doença.

Os cinco municípios que apresentam as maiores notificações de casos suspeitos são:
  • Natal (12.206 casos suspeitos) 
  • Mossoró (2.195) 
  • Parnamirim (2.051)
  • João Câmara (818) 
  • Currais Novos (816)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Prossegue o Trabalho de borrifação em residências em Lagoa de Umari no combate à leishmaniose


José Carlos - Agente de Endemias
A Coordenação de Endemias de Ielmo Marinho  prossegue no combate à leishmaniose em Lagoa de Umari com ações preventivas de borrifação de inseticida em residências localizada em área de risco de transmissão. A previsão do Coordenação de Endemias é de que cerca de 542 imóveis recebam os agentes de endemias para a borrifação. A borrifação de inseticida está sendo executada em Lagoa de Umari, como forma de controle do vetor transmissor da doença, o mosquito Flebótomo, conhecido também como mosquito palha.
A escolha de Lagoa de Umari foi feita pela Coordenação de Endemias em conjunto com a III Ursap, a partir de dados da localidade com risco de incidência da leishmaniose em humanos. A borrifação consiste na colocação de inseticida na parte intradomicilar e peridomocilar  dos imóveis e nos locais que possam servir de abrigo para o mosquito. Durante a aplicação, os móveis serão removidos do lugar para a aplicação do produto e o morador deverá aguardar, no mínimo, uma hora para entrar na casa. 

“A conscientização da população é muito importante, principalmente em relação ao lixo que é jogado em terreno baldio. Quem tem esse tipo de atitude terá de volta o resultado em forma de doença”, enfatiza  o Coordenador de Endemias Damião Costa. Ele alerta também para os cuidados com o acúmulo de lixo e material orgânico (restos de alimentos, folhas e frutas) nas residências que propiciam a proliferação do mosquito palha.







sexta-feira, 6 de julho de 2012

BORRIFAÇÃO PARA COMBATE A LEISHMANIOSE VISCERAL “CALAZAR” NA LOCALIDADE DE LAGOA DE UMARI


O município de Ielmo Marinho está classificado como área de transmissão de Leishmaniose visceral (calazar), com recomendações para realização de atividade de educação em saúde, inquérito sorológico canino, controle químico vetorial e manejo ambiental.
De acordo com a estratificação epidemiológica do município foi apontado a localidade de Lagoa de Umari, como área de transmissão moderada de caso humano, delimitando todos os imóveis dessa localidade para ser realizado o controle químico vetorial (borrifação residual).

Em virtude disso vai ser realizado uma borrifação residual (Intradomicíliar) e (Peridomiciliar) dando inicio no dia 09/07/2012 nesta segunda-feira, para eliminação do vetor (flebotomíneo) quebrando o ciclo do mosquito transmissor do calazar. A Secretaria Municipal de Saúde solicita a colaboração da comunidade para que os agentes de endemias adentrarem nas suas residências e fazer a borrifação.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Sesap orienta sobre ações do carro-fumacê


A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) orienta  a população para os cuidados básicos e ações de rotina para conter o avanço da epidemia de dengue no Rio Grande do Norte. Limpar os quintais, fazer a higienização  de cozinhas e banheiros, não deixar embalagens e pneus expostos à chuva e sol, evitar a água parada onde o mosquito da dengue se reproduz, além de não deixar caixas d’água descobertas são algumas medidas que têm um forte efeito preventivo.

Segundo a Subcoordenadora de Vigilância Ambiental da Sesap, Iraci Nestor, ao contrário do que boa parte da população pensa, essas ações educativas funcionam muito mais do que a atuação do carro-fumacê. "A população tem uma visão errada do carro-fumacê como sendo a ação de maior eficiência e que vai acabar a dengue e por isso não valoriza as ações de rotina, supervalorizando as ações de UBV", disse ela.

O responsável técnico pela Base UBV da Sesap, Victor Hugo Dias Diógenes,  explica que o carro-fumacê é uma ferramenta utilizada em último caso, quando a cidade ou o estado já vive uma situação de epidemia, porque depois de uns três meses o mosquito volta novamente, tendo em vista que o foco não foi eliminado. Significa também que o município foi falho nas ações de rotina, além de ser um inseticida jogado no ar que, naturalmente provoca algum impacto no meio ambiente. " É importante as pessoas saberem que o carro-fumacê só mata o mosquito voando, não mata o foco nem os mosquitos que estão aguardando para nascer", disse o técnico.

Carro-Fumacê - é o nome popular das operações UBV (Ultra Baixo Volume), que é uma ação de combate à dengue, recomendada quando as ações de prevenção de rotina do município falharam e vem a se constituir numa epidemia. As operações de UBV pesado são de caráter transitório e emergencial. A primeira situação visa cortar o ciclo de transmissão da dengue no município intervindo na continuidade da epidemia. Já na situação emergencial é necessário  a entrada com a operação UBV pesado, até o estado sair da epidemia, quando também as operações são interrompidas.

Fonte: Sesap/RN

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Secretaria de Saúde de Ielmo Marinho entrega fardamento para Agentes de Endemias


A Secretaria Municipal de Saúde de Ielmo Marinho promoveu ontem terça-feira (12), na Câmara de Vereadores, entrega de kits de materiais para os agentes de combate às endemias. Adquiridos com recursos próprios, o material irá proporcionar maior segurança e comodidade a estes profissionais nas ações de combate a diversas endemias, melhorando ainda mais a qualidade dos serviços prestados a população ielmomariense.
Coordenador de Endemias: Damião, Agente de Endemias: Gilberto Alexandre
Secretário de Saúde: Renato Alves
No total, 11 agentes que trabalham no combate a doenças como Dengue e Leishmaniose, passam a contar com um fardamento completo para execução de suas atividades com um kit com duas calças, duas camisas, um boné e um par de botas, um protetor solar e uma bolsa de lona e também seis calças em brim, seis camisas em brim, quatro óculos de proteção individual, luva nítrica, máscara respiratória, duas Bomba Costal para equipe de Borrifação. A solenidade contou com a presença do Secretário municipal de Saúde, Renato Alves Bezerra, trabalhadores da área da saúde.
“Nossa preocupação é valorizar e dar melhores condições de trabalho, pois é fundamental o trabalho dos agentes no processo de melhoria da saúde”, afirmou o secretário de Saúde, Renato Alves Bezerra. Ele destacou a importância das ações desenvolvidas pelos agentes de endemias diariamente. “O trabalho de campo desenvolvido por esses profissionais é fundamental para o controle de várias doenças no nosso município, a exemplo da dengue, que é uma preocupação de todo o país”, completou.

Secretário Municipal de Saúde - Renato Alves Bezerra
Coordenador de Endemias: Damião, Agente de Endemias: Luiz Junior
Secretário de Saúde: Renato Alves
Coordenador de Endemias: Damião, Agente de Endemias: Veruciano
Coordenadora Epidemiológica: Tatiana Melo
Coordenador de Endemias: Damião, Agente de Endemias: Severino Fabricio
Coordenadora Epidemiológica: Tatiana Melo




segunda-feira, 14 de maio de 2012

PALESTRA SOBRE DENGUE NA ESCOLA MUNICIPAL COSTA E SILVA EM LAGOA DE UMARI

Os alunos da Escola Municipal Costa e Silva em Lagoa de Umari assistiram no dia 10 de Maio a uma palestra sobre os perigos da dengue e os cuidados necessários para evitar a doença. A orientação foi ministrada pelo Coordenador de Endemias Damião da Costa Freire, que ensinou às crianças quais são as medidas necessárias para evitar a proliferação do mosquito transmissor.
Foi mostrado os estágios de desenvolvimento do mosquito Aedes Aegypti (ovo, larva, pupa e adulto) na água.
A dengue têm sido assunto constante na Escola, devido a iniciativa da Direção da Escola e sua Coordenadora pedagogica Idla e do professores da Escola Costa e Silva que vem realizando um trabalhos de conscientização em salas de aulas.
A meta é conscientizar as crianças para que os alunos levem as informações e repassem para os pais, e assim acabar com os focos do mosquito.
O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, como caixas d'água, vidros, pratos e vasos de plantas ou flores, tanques, cisternas, garrafas, latas, pneus, bacias e muitos outros. Portanto, considerando essa facilidade de disseminação, podemos imaginar o grau de dificuldade para efetivamente combater a doença. Assim, a prevenção e as medidas de combate exigem a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples, visando a interrupção do ciclo de transmissão e contaminação.

Alunos
Grupo de Pesquisa Sobre Dengue na Comunidade:(Maria Elizangela, Roseane Souza,Lilian, Maicon Douglas, Ketlley,  Sabrina Thayná, Jedson e Greiziane ) Coordeandor de Endemias: Damião Costa, Coordenadora Pedagógica: Idla, Professora: Mércia Maria



Damião da Costa Freire
Coordenador de Endemias





quarta-feira, 9 de maio de 2012

Técnicos da Sesap participam de capacitação para diagnóstico do calazar


A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) estará enviando nesta quarta-feira (9) para a cidade de João Pessoa (PB),  um grupo de técnicos das áreas de vigilância ambiental e epidemiológica,  representando todas as Unidades  Regionais de Saúde. O grupo irá participar de uma capacitação sobre o diagnóstico de Leshimaniose Visceral Canina (calazar canino), promovido pelo Ministério da Saúde.

O curso de diagnóstico do calazar canino vai possibilitar o desafogamento  da grande demanda que hoje existe nos Laboratórios Central, Regionais de Mossoró e Caicó, em função do grande número de exames que é feito quando se tem um caso suspeito da doença em ser humano. Atualmente, quando existe algum caso humano de calazar, é expedido um alerta e os agentes  colhem o sangue de cães de pelo menos dois quarteirões da área, encaminhando em seguida para os laboratórios.
O diagnóstico do calazar no Rio Grande do Norte passará brevemente a ser realizado através do teste rápido, ao invés da sorologia como é feito atualmente.

Segundo Iracy Nestor, subcoordenadora de Vigilância Ambiental (SUVAM), com o teste rápido em mãos, o agente colhe o sangue do animal e em 20 minutos obtém o diagnóstico, encaminhando apenas os resultados positivos para o exame definitivo nos laboratórios.

A partir da capacitação, os técnicos vão voltar para suas regionais e agir como multiplicadores para treinar agentes a fazerem o teste na própria residência visitada. À medida que os agentes forem sendo capacitados, o teste rápido será implantado nas regionais de Saúde do Estado. Os insumos para o diagnóstico serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

CALAZAR
A leishmaniose ou calazar é uma doença crônica,  de manifestação cutânea ou visceral, causada por protozoários  flagelados.Em 2011 no RN,  foram confirmados 130 casos de calazar humano com 5 óbitos, enquanto que em 2012, até o momento,  foram 20 casos confirmados, registrando 4 mortes.  Os municípios do estado mais recorrentes ano passado são Natal, Mossoró, Assu e Parnamirim. Este ano, os casos foram registrados em Natal e Mossoró.




segunda-feira, 7 de maio de 2012

Dengue: o que você precisa saber


Descubra como tratar e evitar esta doença, que é comum no verão

A dengue é uma doença febril aguda causada por quatro subtipos virais: DEN1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4. A sua transmissão está estritamente relacionada aos seguintes elementos: a fonte de vírus viável e a existência do vetor (mosquito Aedes aegypti).
A fonte de vírus viável inclui o indivíduo com dengue, pois a pessoa possui o vírus circulante na corrente sanguínea, durante a manifestação da doença. A presença do mosquito transmissor, em área próxima de doentes, constitui a combinação de fatores que mantém a disseminação da enfermidade pela população. Para cortarmos a cadeia de transmissão é necessária a eliminação de focos e criadouros do inseto e notificar aos órgãos responsáveis pela vigilância em saúde para atendimento de pacientes com diagnóstico de dengue. Os profissionais do serviço de controle de zoonoses buscam os focos de criadouros do mosquito, nas proximidades de onde mora o paciente, como medida de prevenção de controle da doença na população.
A dengue é uma doença de transmissão predominantemente urbana e apresenta maior incidência em épocas de clima quente e de maior umidade. Atualmente, casos da enfermidade são confirmados na cidade de São Paulo e nos diversos municípios do país. Os sintomas incluem necessariamente a febre, acompanhada de dores musculares e articulares, dor de cabeça, prostração e inapetência (falta de apetite). Na criança, eles podem vir acompanhados de náuseas e vômitos. Em geral, a febre e os sinais associados regridem em período não superior a uma semana (a presença de febre alta persistente por mais de uma semana é altamente sugestiva de um outro diagnóstico que não o da dengue).
Os sinais de alerta para a forma grave da doença incluem: manifestação hemorrágica espontânea (sangramento nasal e da gengiva, manchas hemorrágicas na pele), tontura acompanhada de desidratação. As manifestações da dengue são detectadas pelo exame clínico em consulta, acompanhado do hemograma (exame de sangue que permite avaliar sinais de hemoconcentração e diminuição da contagem de plaquetas). Todo o paciente com hipótese diagnóstica da doença deve ser avaliado e monitorado quanto aos sinais de gravidade clínica, sendo indicada a hospitalização em casos de dengue com comorbidades ou mesmo na forma grave da doença.
O tratamento de pacientes com dengue inclui a prevenção, controle de complicações hemorrágicas e a garantia de preservação dos sinais vitais, por meio de hidratação e alívio dos sintomas. Para confirmação diagnóstica da doença, é realizado exame sorológico que deve ser colhido a partir do 6º dia do início da febre. Quando ele é realizado antes desse período, é possível que o resultado gerado indique o “falso negativo”. A avaliação identifica anticorpos produzidos pelo organismo do paciente contra o vírus e quando feito em período inferior a 6 dias de febre, pode ser insuficiente para detecção dos anticorpos e produção deles pelo organismo.
Não há ainda vacina disponível para prevenção contra a dengue, sendo fundamental as boas práticas para evitá-la, reduzindo-se os criadouros do mosquito transmissor da doença. No entanto, quando um indivíduo adquire a doença causada por um subtipo viral específico (DEN 1, 2,3 ou 4), torna-se imune contra aquele específico e não desenvolve doença se for exposto novamente ao mesmo tipo de vírus. As formas graves da enfermidade estão associadas a novas infecções por subtipos de vírus diferentes daqueles que causaram a infecção passada.
Para o controle da dor e da febre não podemos utilizar medicamentos à base de salicilatos (por ex. aspirina), devido aos riscos de manifestações hemorrágicas, sendo indicado o uso de paracetamol.
Portanto, a presença de febre e prostração em crianças nesta época do ano (verão), exige maior cuidado. A consulta ao pediatra é parte da estratégia para o diagnóstico e tratamento precoces, reduzindo-se os riscos de complicações relacionadas à dengue em pediatria.
Por Prof. Dr. Milton S. Lapchik

segunda-feira, 23 de abril de 2012

NORMAS PARA COLETA, ROTULAGEM, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAL PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE DENGUE.

 1 - Isolamento Viral
            O isolamento viral é o método mais específico (padrão ouro) para o isolamento e a identificação do sorotipo do DENV responsável pela infecção. Pode ser realizada em amostras de sangue total, líquido céfalo-raquidiano (LCR) e fragmentos de vísceras (fígado, baço, coração, pulmão, rim e cérebro).
Para a identificação viral utiliza-se a cultura de células e a técnica de imunofluorescência, que se baseia na reação de um anticorpo marcado com um fluorocromo ( anticorpos fluorescentes) com o seu antígeno homólogo. A coleta de espécimes biológicos para a tentativa de isolamento viral deverá ser orientada pela vigilância epidemiológica de cada município, respeitando o território e a capacidade dos laboratórios de referência.
A colheita da amostra deverá ser feita até NO MÁXIMO o 5º dia de viremia, dando PRIORIDADE aos pacientes que estejam até no 3º dia de início de sintomas e que tenha resultado positivo de NS1( teste rápido para dengue). No caso de óbito, sangue e fragmentos de vísceras (preferencialmente fígado, baço, linfonodos, etc.) deverão ser obtidos e submetidos sob refrigeração.
Devido ao custo do exame de isolamento viral, o mesmo deverá caracterizar com qualidade, quantidade e distribuição o sorotipo circulante e com todos os cuidados acima descritos, devendo os espécimes ser coletados em serviços de saúde que definiremos abaixo como Unidades Sentinelas.
            As unidades definidas como sentinelas são: Hospitais Regionais situados nas cidades de: Pau dos Ferros, Mossoró, Currais Novos, João Câmara, Santa Cruz, São José de Mipibú e os localizados na Capital. Na capital também são considerados sentinelas o Hospital Infantil Varela Santiago, O Hospital Unimed e os Prontos Atendimentos referidos no Plano de Contingência do município do Natal. Cada Unidade sentinela deverá coletar um mínimo de 5 coletas mês e no máximo 20.          
            Os pacientes elegíveis para coleta: são pessoas com doença febril aguda, que estejam no máximo até no quinto dia de início de sintomas e que apresente mais dois dos seguintes sintomas ou sinais: cefaléia, dor retro orbitária, mialgia ou artralgia, erupção cutânea, manifestações hemorrágicas ou leucopenia e que tenham amostra de NS1positivo.
No caso de óbito, puncionar o sangue direto do coração e encaminhar ao LACEN nas condições de acondicionamento e transporte  abaixo referidos. Sempre que possível, deve ser obtido fragmentos de vísceras para os exames visando isolamento viral. Os espécimes devem ser conservados sob refrigeração.
RECOMENDAÇÕES DO SETOR DE VIROLOGIA DO LACEN – RN QUANTO A IDENTIFICAÇÃO, COLETA, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE DE AM OSTRAS DE SANGUE TOTAL DESTINADAS AO ISOLAMENTO VIRAL DO DENGUE
OBJETIVO: fazer tentativa de isolamento viral para detectar precocemente os sorotipos circulantes do Vírus Dengue, bem com os  casos de infecção pelo Vírus da Febre Amarela em amostras de sangue total. Sendo a indicação do procedimento orientada pela vigilância epidemiológica de cada município.

MÉTODO: Cultivo celular do material em linhagem contínua clone C6/36 (originária de células embrionárias de Aedes albopictus).

IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA: Identificar o tubo (plástico de preferência tipo KMA estéril e com tampa de rosca) com nome completo do paciente e a data da coleta. Usar lápis tipo piloto tinta permanente ou rótulo que não descole ou desbote ao contato com o congelamento. A amostra obrigatoriamente deverá vir acompanhada da Ficha de Investigação de Dengue do SINAN, devidamente preenchida, contendo todos os dados solicitados do paciente e Unidade Notificadora.

TIPO DE AMOSTRA: SANGUE TOTAL SEM ANTICOAGULANTE. Colher o sangue  diretamente em tubo estéril, sem anticoagulante e sem qualquer aditivo (1 a 3 ml). Não encher totalmente o tubo (deixar espaço entre o sangue e a tampa). Os tubos deverão ser: de plástico, esterilizados, com tampa de rosca (tipo tubo criogênico, rosca externa, vol. 2 ou 5 ml ou tubo de plástico à vácuo, sem aditivo cap. 5ml), devidamente tampado e identificado. Na coleta com seringa o sangue deverá ser transferido para o tubo, imediatamente após a punção e levado imediatamente para o congelamento.

PERÍODO DA COLETA: do 1º ao 5º dia a partir do início dos sintomas.

VOLUME DA AMOSTRA: de 1 a 3 ml de sangue total.

CONSERVAÇÃO: Imediatamente após a coleta (não deixar coagular), conservar a amostra sob congelamento (em congelador,freezer -20°C ou freezer -70ºC) e transportar ao LACEN – RN , no prazo máximo de 1 semana.

TRANSPORTE: Colocar o tubo em saco plástico e acondicioná-lo em isopor ou caixa térmica, com  gelo seco(de preferência),  gelo reciclável ou gelo comum.  Não se esquecer de enviar a Ficha de Investigação do  SINAN e a requisição médica. Conduzir ao LACEN-RN em até 6 horas.
 * AMOSTRAS QUE NÃO ATENDEREM ESTES REQUISITOS NÃO SERÃO PROCESSADAS.
* O SUCESSO DO ISOLAMENTO VIRAL DEPENDE DIRETAMENTE DO CUMPRIMENTO DESTES REQUISITOS.
* O LACEN –RN NO MOMENTO SÓ ESTÁ REALIZANDO O ISOLAMENTO VIRAL DO DENGUE EM AMOSTRAS DE SANGUE TOTAL.  CONTINUAMOS A ENVIAR AO INSTITUTO EVANDRO CHAGAS AS DEMAIS AMOSTRAS.

Tipo de Amostra: Fragmentos de Vísceras e Órgãos  
Nos casos de óbito, o diagnóstico pode e deve ser confirmado a partir de fragmentos de tecidos de fígado, baço, pulmão e gânglios linfáticos. Recomenda-se a obtenção de fragmentos destes tecidos e, quando possível, também do cérebro (para diagnóstico de outras arboviroses), mediante necropsia. Outra alternativa é a obtenção destes tecidos (de preferência fígado e baço) usando viscerótomo ou qualquer agulha grossa e comprida, como as usadas para realização de biopsia de fígado, pleura,  rim etc.
Os tecidos são fontes alternativas de isolamento viral. Estes deverão ser coletados tão cedo quanto possível após a morte, preferencialmente dentro das primeiras seis horas. Passadas doze ou mais horas após a morte, o exame torna-se cada vez mais difícil. Com vinte e quatro horas após a morte é quase impossível ter sucesso, devido a autólise e degradação do tecido, exceto em casos muito especiais. Mesmo assim é interessante que a amostra de tecido seja obtida e enviada (informar as condições de coleta) embora as possibilidades de êxito sejam menores.
Fragmentos de pelo menos 1 cm3 devem ser obtidos e colocados em frasco estéril com tampa rosca em duas amostras acondicionadas a temperatura de -70ºC (quando possível) e com o preenchimento dos dados do paciente no formulário de requisição de exames já referido anteriormente. É importante rotular a amostra e usar um frasco para cada tipo de órgão ou tecido. O ideal é que estes procedimentos destinados  ao isolamento viral do dengue, sejam realizados desde o início em condições de esterilidade , sob  refrigeração e de imediato submetidos a congelamento  -20ºC ou -70ºC (            preferencialmente).

2 - Sorologia
            A sorologia é um método laboratorial que serve como meio alternativo de diagnóstico. Existem várias técnicas que podem ser utilizadas no diagnóstico sorológico do vírus do Dengue, incluindo os de inibição de hemaglutinação (HI), fixação de complemento (FC), neutralização (N) e ELISA de captura de IgM (MAC-ELISA). Os três primeiros exigem amostras pareadas de soro de casos suspeitos, e a confirmação é demorada. O MAC-ELISA é o exame mais útil para vigilância, porque requer somente uma amostra de soro na maioria dos casos, e o exame é simples e rápido no entanto no Rio Grande do Norte e outros estados do pais tem sido muito difícil a confirmação dos casos, pois as reinfecções tem contribuído para a não detecção de IgM, pois nas infecções secundárias a produção de anticorpos IgM é rápida (precoce) e fugaz (baixa quantidade).
Baseia-se na detecção de anticorpos IgM específicos aos 4 sorotipos do vírus do Dengue. O anticorpo IgM anti-Dengue se desenvolve rapidamente; em torno do quinto dia do início da doença, na maioria dos casos, principalmente nas primoinfecções; quanto às reinfecções (infecções secundárias), a produção baixa de IgM dificulta a detecção desse anticorpo o que pode resultar em resultado falso negativo. A confiabilidade dos resultados dos testes laboratoriais depende do cuidado durante a coleta, manuseio, acondicionamento e envio de amostras. Depois da retração do coágulo, centrifugar a 1.500 rpm por 10 minutos, para separar o soro.

Tipo de Amostra: Soro
            O sangue deve ser colhido a partir do 5º dia do início dos sintomas e até no máximo o 30º. Se a primeira amostra colhida for negativa e não existir critérios para encerramento do caso por vínculo epidemiológico, uma segunda deverá ser obtida uma ou duas semanas após a colheita da primeira.
            Coletar 5 ml de  sangue sem anticoagulante, colocar em tubo estéril e fechar, esperar a retração do coagulo e centrifugar a 1.500 RPM por 10 minutos, para separar o soro. Acondicionar o soro em tubo plástico estéril com tampa de rosca devidamente identificado e conservar em freezer a - 20ºC. Colocar a amostra em saco plástico e transportar de acordo com o fluxo estabelecido pelo município em CAIXA TÉRMICA com gelo comum ou reciclável. O material deverá ser acompanhado da ficha de investigação do SINAN devidamente preenchida  em todos os seus campos. Em epidemias, a sorologia deve ser colhida em casos suspeitos iniciais e mantida uma amostragem de 10 a 30% para acompanhamento da curva epidêmica da doença. É importante fazer o mapeamento dos casos por ruas, bairros, localidades a fim de se conhecer a concentração destes, otimizar os recursos nas ações de controle e estabelecer uma amostragem representativa da população atingida. Todas as pessoas com suspeita de Febre hemorrágica do Dengue devem colher amostra de sangue para sorologia ou para isolamento viral se estiver no início da doença.
            Antes do envio ao laboratório manter as amostras no congelador ou no freezer a  –20º C. Identificar corretamente e não transportar os frascos em contato direto com o gelo para, se esse derreter, não danificar o rótulo com a identificação da amostra. As amostras Para sorologias é importante que sejam acondicionadas por no máximo uma semana até o seu envio ao LACEN.

3 - Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)  técnica de biologia molecular utilizada com sucesso para a detecção do ácido nucléico pelo método da Transcrição Reversa seguida da Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR), não é utilizada na rotina, entretanto pode ser utilizada para os casos onde os ous  todos foram insuficientes para esclarecer a suspeita clinico epidemiológica, especialmente nos casos graves e ou nos que evoluíram para o óbito.
  Os materiais utilizados são soro, sangue, líquido céfalo-raquidiano(LCR)  dos pacientes suspeitos, culturas de células de mosquitos infectados com vírus Dengue e larvas de mosquitos, bem como em amostras de tecidos de casos fatais. O Soro para PCR deve ser colhido até no máximo o 5º dia de início dos sintomas e acondicionado a -70º com todos os cuidados de transporte e preenchimento das fichas já referidas neste documento.

4 - Detecção de Antígenos NS1 método imunoenzimático (Elisa) que permite a detecção de antígenos virais específicos de sangue do tipo NS1. É um método, a princípio, muito sensível e específico, devendo ser utilizado devido ao custo nas unidades sentinelas orientando as amostras de isolamento viral e também nos casos internados para orientação melhor da hipótese diagnóstica e consequentemente contribuir na conduta do médico. Portanto, os espécimes (soro, sangue, LCR, fragmentos de vísceras, mosquitos, etc.) devem colhidos e preservados de modo semelhante para as tentativas de isolamento viral e de biologia molecular para RT-PCR.

5 - Diagnóstico Histopatológico diagnóstico presuntivo realizado em material obtido após a morte do paciente. As lesões anatomopatológicas devem ser investigadas no fígado, baço, coração, linfonodos, pulmões, rins e cérebro.

 6 - Imunohistoquimica - método de diagnóstico  complementar específico que tem como objetivo a detecção de  antígenos virais em cortes de tecidos fixados em formalina tamponada e emblocados em  parafina, corados pela fosfatase alcalina ou peroxidase marcada com anticorpo específico. Esta técnica é bastante sensível e específica sendo considerada exame confirmatório, e deve ser utilizada após o diagnóstico histopatológico presuntivo.

              Para a realização deste exame o material coletado são pequenos fragmentos ( 1 a 2 cm) de fígado, baço, pulmão, linfonodo, e cérebro até 24 horas após o óbito.
               Colocar os fragmentos de vísceras em frascos estéreis com tampas de rosca e transparentes contendo formalina tamponada a 10%, com volume 10 vezes maior que o volume dos fragmentos. Conservar o material sempre à temperatura ambiente e encaminhar em caixa térmica sem gelo para LACEN. Ter o mesmo cuidado de rotular corretamente e separar conforme citado anteriormente e encaminhar uma ficha do SINAN com as informações do paciente e do quadro de doença.
               Recomenda-se a leitura e divulgação deste documento para todos os serviços de saúde, como também a leitura do anexo VIII das Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue Brasilia/DF.2009.
Em caso de dúvidas, entrar em contato com a Dra. Francisca, Carmélia e  Edilza- 3232-6202.LACEN - 3232.6202, lacen@rn.gov.br, ou com a Coordenação do Programa Estadual de Controle do Dengue pelo telefone - 3232.2598 ou pelo e-mail endemiasrn@gmail.com  

sexta-feira, 20 de abril de 2012

FAÇA O CHECKLIST DA DENGUE

Cheque semanalmente os locais indicados no desenho, onde o mosquito da Dengue costuma colocar seus ovos, e marque as ações já realizadas no período. Com apenas 10 minutos semanais você pode afastar o perigo.


Checklist

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Prevenção da Leishmaniose canina

Para prevenir a leishmaniose é necessário adoptar uma série de medidas:
·                     Detenção responsável dos animais,
·                     Orientação sobre a doença por médicos veterinários,
·                     Diagnóstico precoce da doença,
·                     Educação da população sobre a importância do saneamento básico.

Repelir o mosquito é uma importante medida de prevenção, pois sem picada não há transmissão. Aconselha-se o uso de repelentes de mosquitos (coleiras ou aplicações em spot-on).
Os cães são particularmente vulneráveis às picadas dos flebótomos nas horas em que estes se encontram mais activos, ou seja, ao amanhecer e ao anoitecer. Assim, deve-se evitar passear os animais durante esse período, principalmente junto às zonas de água.
Relativamente à vacinação, aplicar uma vacina a um cão significa aumentar a capacidade de resistência do sistema imunitário à doença. A vacinação oferece de 80% a 85% de protecção.
Providencie coleiras que protegem os cães contra picadas de mosquitos (Scalibor) ou a colocação de substâncias repelentes ao flebótomo pois a vacinação não garante 100% de defesa.
Para mais informações consulte um médico veterinário.

Sintomas da Leishmaniose Visceral no Homem

O Quadro Clínico da Leishmaniose Visceral no Homem caracteriza-se por um amplo espectro clínico, e pode ser dividida em três formas clínicas distintas:

Forma assintomática:
As infecções inaparentes ou assintomáticas são aquelas em que não há evidência de manifestações clínicas. São aquelas vistas em pacientes provenientes de áreas endêmicas, onde há evidência epidemiológica e imunológica da infecção.

Forma oligossintomática:
Caracteriza-se pela presença de alguns sintomas da doença tais como: febre, hepatomegalia, diarréia e anemia discreta. Esses sintomas podem evoluir para a cura espontânea ou para doença plenamente manifesta em cerca de dois a 15 meses.

Forma clássica:
É a doença plenamente manifesta. Os sinais são bastante exacerbados, caracterizados por hepatoesplenomegalia volumosa, febre e comprometimento do estado geral, perda de peso progressiva, anorexia e astenia. Por se caracterizar por uma progressiva alteração do estado geral, pode se complicar se não tratada e levar o paciente a óbito.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

SESAP divulga novos números da Dengue no RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio do Programa Estadual de Controle da Dengue (PECD), divulgou, nesta terça-feira (17) os dados mais recentes sobre o panorama da doença no Rio Grande do Norte. Até a Semana Epidemiológica 13, o Rio Grande do Norte contabilizou 6.864 casos notificados de dengue, dos quais 1.164 foram confirmados.
Atualmente 84 municípios do RN apresentam baixa incidência da doença, enquanto 23 encontram-se com média, 19 registram alta e 41 estão com incidência silenciosa. De acordo com a Coordenadora do PECD, Kristiane Fialho, para combater a propagação da dengue no Estado, o programa tem realizado reuniões técnicas nas Regionais de Saúde, discutindo a importância das ações de vigilância epidemiológica e de prevenção.

FONTE: Secretaria Estadual de Saúde

terça-feira, 17 de abril de 2012

Hidratação é fundamental em casos de dengue

Há algo que você pode fazer tão logo surjam os primeiros sintomas da doença: beber bastante líquido

Hidratação é fundamental em casos de dengue
Sintomas como febre alta repentina, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas na pele, moleza e dor no corpo podem indicar uma infecção pelo vírus da dengue. Por isso, diante de um quadro como este é fundamental procurar logo um serviço de saúde. Na maioria dos casos a cura ocorre entre cinco e dez dias, mas como não é possível afirmar que será esta a evolução da doença, é preciso ter acompanhamento. Afinal, a dengue é uma doença séria e somente o médico pode avaliar a possibilidade ou não de agravamento da infecção!
Mas há algo que você pode fazer tão logo surjam os primeiros sintomas da doença! Ainda em casa ou a caminho do médico é importante beber bastante líquido. Vale todo o tipo de líquido, com exceção das bebidas alcoólicas! A hidratação é fundamental em casos de dengue porque durante o curso natural da doença ocorre a saída da parte líquida do sangue dos vasos. Isso acontece devido à alteração da permeabilidade do vaso devido à doença.
Os vasos, normalmente impermeáveis, deixam de sê-lo e isto permite a perda de líquido. Esta perda, que causa diminuição de volume dentro do vaso sanguíneo, ocasiona complicações da dengue como derrame de líquido nas pleuras e ascite (conhecido como barriga d’água). Isso ocorre sem que a pessoa perceba. Mas é possível ajudar o organismo a repor o que está sendo perdido por meio da ingestão de líquidos, ou seja, da hidratação.
A hidratação oral deve ser mantida quando o estado de saúde do paciente permite que ele permaneça, embora doente, ingerindo líquidos pela via oral. Em casos mais graves, quando há necessidade de uma hidratação mais vigorosa e rigorosa, o médico indicará a hidratação venosa. Mas isso é indicado apenas em alguns casos! Na maior parte das vezes não há necessidade da hidratação venosa, e a simples ingestão de líquidos ajuda no tratamento da dengue.
Confira como preparar o soro caseiro:
  1. Dissolva 1 colher de sopa de açúcar e 1 colher do tipo cafezinho de sal em um litro de água mineral filtrada ou fervida (mas já fria).
  2. Misture bem e depois beba em pequenos goles ou em pequenas colheradas;
  3. Fique atento (a) para não errar nas medidas do soro. 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

TRACOMA - INFORMAÇÕES


Lesões na conjuntiva, típicas do tracoma.
O tracoma é uma doença oftalmológica crônica, causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. A contaminação se dá a partir do contato desta região com a secreção dos olhos de pessoas acometidas, seja por meio das mãos ou objetos, como instrumentais oftalmológicos não esterilizados e toalhas. Alguns insetos, como moscas do Gênero Hippelates, conhecidas como lambe-olhos, podem ser vetores mecânicos da doença. Apesar de ter ocorrência em todas as regiões, acomete com mais frequência populações menos favorecidas economicamente, principalmente crianças.
Os primeiros sintomas são sensibilidade à luz, lacrimejamento e incômodo nos olhos, sendo que a manifestação de secreções não é regra. Depois, há inflamação da mucosa ocular, assim como o avermelhamento da córnea e presença de estrias brancas na conjuntiva.
Como essas cicatrizes da conjuntiva tendem a causar deformações na pálpebra e cílios (triquíase e entrópio, respectivamente), e, caso não sejam bem tratadas, podem reincidir; existe a possibilidade de a pessoa, gradualmente, ir perdendo sua visão, já que tais lesões propiciam o atrito entre a pálpebra lesionada, cílios e a córnea, provocando sua arranhadura. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, há cerca de 150 milhões de pessoas, no mundo, com tracoma, sendo que aproximadamente seis milhões destas já se encontram cegas.
O tratamento consiste no uso de colírios e/ou pomadas específicos, indicados pelo médico, associado ou não ao uso de medicamentos orais. Caso as cicatrizes da conjuntiva estejam em estágio avançado, pode ser necessária a intervenção cirúrgica. Após seis meses, e também um ano após o fim do tratamento, o paciente deve retornar ao médico, a fim de verificar se está completamente curado.
 
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
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