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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Fiocruz vai testar vacina contra dengue em três capitais ainda este ano

A vacina contra a dengue produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) estará no mercado no prazo de cinco anos, anunciou nesta quarta-feira (20) o presidente da instituição, Paulo Gadelha.

A primeira fase clínica começa ainda este ano e será realizada em três capitais brasileiras, Salvador, Fortaleza e Manaus, com uma população ainda reduzida,de cerca de 100 pessoas.
“Se tudo der certo, a expectativa é que no prazo de até cinco anos essa vacina seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser usada no público”, afirmou Gadelha em entrevista ao UOL Ciência e Saúde. A vacina da Fiocruz é desenvolvida em parceria com o laboratório GSK (Glaxo SmithKline).
Segundo Gadelha, o objetivo é desenvolver uma vacina que imunize contra os quatro sorotipos da doença. “Esse é o maior desafio”, ressaltou.
A produção de vacinas é uma das áreas mais bem consolidadas do SUS (Sistema Único de Saúde), relatou Gadelha. “A imunização gratuita é considerada no Brasil o maior sucesso”.
O rol de vacinas produzidas pela Fiocruz é grande, além das tradicionais como a poliomielite, difteria, coqueluche, tétano, foi também introduzida o rotavirus, meningite, influenza e peneumococos.
Assim como o desenvolvimento da vacina contra a dengue, a Fiocruz tem se lançado ao desenvolvimento de pesquisas para a ancilostomose (Amarelão), em parceria com o Instituto Sabin, em Washington, e contra a leishmaniose.
Concorrente

O laboratório Sanofi Pasteur anunciou na última terça-feira o início da segunda etapa no Brasil de uma pesquisa global para o desenvolvimento de uma vacina para os quatro tipos de dengue.
O estudo, realizado em cinco Estados (Espírito Santo, Goiás, Ceará, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte), começou em agosto. Os efeitos da vacina serão analisados em cerca de 900 crianças e jovens.
A primeira etapa, chamada estudo de segurança, analisa os efeitos colaterais da imunização e teve início em 2010 no país.
O laboratório está desenvolvendo uma vacina de três doses, com seis meses de intervalo. Ela deve ser eficaz em pelo menos 70% dos casos para ser aprovada. Segundo o diretor da pesquisa, Pedro Garbes, os resultados saem em quatro anos.
* Com informações da Folha Online
Fonte: Portal SMS

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Tecnologia no combate à dengue: aplicativo para celular dá dicas para combater a doença


Diversão e combate à dengue. Estas duas coisas estão juntas no projeto desenvolvido pelo Instituto Nokia de Tecnologia (INdT), em cooperação técnica com a Universidade Federal do Amazonas(UFAM), o jogo para celular Dengue Combate. O aplicativo – disponível gratuitamente na loja de aplicativos da Nokia – traz dicas sobre como se prevenir contra o ataque dos mosquitos. Um exemplo de como a tecnologia pode ajudar na conscientização e no combate à dengue. Para saber mais sobre a iniciativa, o Rio Contra Dengue entrevistou Luciana Souza, gerente de programas e sustentabilidade da Nokia, e Allan Bezerra, pesquisador do INdT. Confira!
Rio Contra Dengue: Como surgiu a ideia de criar o jogo Dengue Combate? O que levou ao desenvolvimento de um aplicativo sobre a dengue?
Luciana Souza: O projeto não é uma atividade extracurricular obrigatória para os alunos da UFAM. Para os estudantes de graduação é importante participar de iniciativas dessa natureza porque eles têm a chance de ultrapassar as fronteiras da universidade, passando pela pesquisa e chegando ao mercado. Além disso, os alunos interagem com institutos de pesquisa e desenvolvem competências que não constam no currículo do curso na universidade e participam de empreendimentos que podem chegar ao usuário final. Os alunos do projeto de cooperação tecnológica da UFAM tiveram a ideia de criar um aplicativo que abordasse o tema de combate ao mosquito da Dengue. Todos os anos lemos notícias sobre surtos de dengue nas cidades brasileiras. A criação do jogo foi uma forma inovadora de contribuirmos com a necessidade de alertar a população sobre a incidência do mosquito. Por isso a ideia de um jogo para celular.
RCD: Como foi o desenvolvimento e como ele funciona?
Allan Bezerra: O jogo foi desenvolvido em cerca de um mês por um grupo de 5 alunos do projeto com acompanhamento do INdT. Jogá-lo é muito simples: cada vez que a pessoa acerta os mosquitos em seus locais de proliferação, o jogador soma pontos. Mas, é preciso tomar cuidado para não ser “picado”, pois, conforme isso se repete, os sintomas da doença começam a aparecer na tela do celular. O aplicativo é um jogo onde o usuário deve eliminar os mosquitos para evitar que o mesmo se multiplique e infeste a população. O cenário do jogo remete a vida urbana e ao acúmulo de água parada em recipientes, local onde o mosquito se reproduz. Ao final do jogo o usuário recebe informações sobre o mosquito e dicas de como combatê-lo.
RCD: Qual o público-alvo? Por quê?
Luciana Souza: O público-alvo são crianças, jovens e adultos, porque entendemos que o combate ao mosquito é preocupação e dever de toda a população.
RCD: Em sua opinião, de que forma um jogo pode ajudar no controle da dengue? Como ele pode estimular as pessoas a participarem, de forma prática, da prevenção da doença?
Allan Bezerra: De forma lúdica, jogando, o usuário é levado a combater o mosquito, recebe informações sobre ele, como combatê-lo e ainda se diverte. A intuitividade e simplicidade do jogo o torna possível de ser utilizado por pessoas de qualquer faixa etária. Consideramos o jogo um meio de estímulo à mudança ou criação de comportamentos. Dessa forma, após o uso do jogo a ideia é que o usuário venha a ter na vida real a mesma atitude que teve durante o jogo.
RCD: Este é um exemplo de como a tecnologia pode ajudar no combate à dengue. Em sua opinião, a tecnologia poderia ser mais utilizada do que é atualmente?
Allan Bezerra: Certamente. Em projetos como esse, ideias de simples execução podem ser construídas e disponibilizadas de forma gratuita a população. Consideramos um aplicativo como esse de utilidade pública, pois contribui para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
RCD: Há outros projetos relacionados à dengue sendo desenvolvidos? Quais?
Allan Bezerra: No momento não. Os alunos são estimulados a desenvolver projetos que conscientizem o usuário sobre temas que abordem o desenvolvimento sustentável. Então os aplicativos abordam questões como coleta seletiva, ecoturismo, compra de frutas típicas da estação, uso consciente de combustível, combate ao desmatamento etc. Com relação ao combate à dengue, o INdT desenvolveu em outro projeto o aplicativo Nokia Data Gathering. O Nokia Data Gathering (Nokia Coleta de Dados), um software para ajudar o setor público e ONGs a coletarem dados de maneira rápida e eficaz.
Clique aqui para acessar a loja de aplicativos da Nokia e baixar o jogo Dengue Combate

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