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segunda-feira, 14 de maio de 2012

PALESTRA SOBRE DENGUE NA ESCOLA MUNICIPAL COSTA E SILVA EM LAGOA DE UMARI

Os alunos da Escola Municipal Costa e Silva em Lagoa de Umari assistiram no dia 10 de Maio a uma palestra sobre os perigos da dengue e os cuidados necessários para evitar a doença. A orientação foi ministrada pelo Coordenador de Endemias Damião da Costa Freire, que ensinou às crianças quais são as medidas necessárias para evitar a proliferação do mosquito transmissor.
Foi mostrado os estágios de desenvolvimento do mosquito Aedes Aegypti (ovo, larva, pupa e adulto) na água.
A dengue têm sido assunto constante na Escola, devido a iniciativa da Direção da Escola e sua Coordenadora pedagogica Idla e do professores da Escola Costa e Silva que vem realizando um trabalhos de conscientização em salas de aulas.
A meta é conscientizar as crianças para que os alunos levem as informações e repassem para os pais, e assim acabar com os focos do mosquito.
O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, como caixas d'água, vidros, pratos e vasos de plantas ou flores, tanques, cisternas, garrafas, latas, pneus, bacias e muitos outros. Portanto, considerando essa facilidade de disseminação, podemos imaginar o grau de dificuldade para efetivamente combater a doença. Assim, a prevenção e as medidas de combate exigem a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples, visando a interrupção do ciclo de transmissão e contaminação.

Alunos
Grupo de Pesquisa Sobre Dengue na Comunidade:(Maria Elizangela, Roseane Souza,Lilian, Maicon Douglas, Ketlley,  Sabrina Thayná, Jedson e Greiziane ) Coordeandor de Endemias: Damião Costa, Coordenadora Pedagógica: Idla, Professora: Mércia Maria



Damião da Costa Freire
Coordenador de Endemias





quarta-feira, 9 de maio de 2012

Técnicos da Sesap participam de capacitação para diagnóstico do calazar


A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) estará enviando nesta quarta-feira (9) para a cidade de João Pessoa (PB),  um grupo de técnicos das áreas de vigilância ambiental e epidemiológica,  representando todas as Unidades  Regionais de Saúde. O grupo irá participar de uma capacitação sobre o diagnóstico de Leshimaniose Visceral Canina (calazar canino), promovido pelo Ministério da Saúde.

O curso de diagnóstico do calazar canino vai possibilitar o desafogamento  da grande demanda que hoje existe nos Laboratórios Central, Regionais de Mossoró e Caicó, em função do grande número de exames que é feito quando se tem um caso suspeito da doença em ser humano. Atualmente, quando existe algum caso humano de calazar, é expedido um alerta e os agentes  colhem o sangue de cães de pelo menos dois quarteirões da área, encaminhando em seguida para os laboratórios.
O diagnóstico do calazar no Rio Grande do Norte passará brevemente a ser realizado através do teste rápido, ao invés da sorologia como é feito atualmente.

Segundo Iracy Nestor, subcoordenadora de Vigilância Ambiental (SUVAM), com o teste rápido em mãos, o agente colhe o sangue do animal e em 20 minutos obtém o diagnóstico, encaminhando apenas os resultados positivos para o exame definitivo nos laboratórios.

A partir da capacitação, os técnicos vão voltar para suas regionais e agir como multiplicadores para treinar agentes a fazerem o teste na própria residência visitada. À medida que os agentes forem sendo capacitados, o teste rápido será implantado nas regionais de Saúde do Estado. Os insumos para o diagnóstico serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

CALAZAR
A leishmaniose ou calazar é uma doença crônica,  de manifestação cutânea ou visceral, causada por protozoários  flagelados.Em 2011 no RN,  foram confirmados 130 casos de calazar humano com 5 óbitos, enquanto que em 2012, até o momento,  foram 20 casos confirmados, registrando 4 mortes.  Os municípios do estado mais recorrentes ano passado são Natal, Mossoró, Assu e Parnamirim. Este ano, os casos foram registrados em Natal e Mossoró.




segunda-feira, 7 de maio de 2012

Dengue: o que você precisa saber


Descubra como tratar e evitar esta doença, que é comum no verão

A dengue é uma doença febril aguda causada por quatro subtipos virais: DEN1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4. A sua transmissão está estritamente relacionada aos seguintes elementos: a fonte de vírus viável e a existência do vetor (mosquito Aedes aegypti).
A fonte de vírus viável inclui o indivíduo com dengue, pois a pessoa possui o vírus circulante na corrente sanguínea, durante a manifestação da doença. A presença do mosquito transmissor, em área próxima de doentes, constitui a combinação de fatores que mantém a disseminação da enfermidade pela população. Para cortarmos a cadeia de transmissão é necessária a eliminação de focos e criadouros do inseto e notificar aos órgãos responsáveis pela vigilância em saúde para atendimento de pacientes com diagnóstico de dengue. Os profissionais do serviço de controle de zoonoses buscam os focos de criadouros do mosquito, nas proximidades de onde mora o paciente, como medida de prevenção de controle da doença na população.
A dengue é uma doença de transmissão predominantemente urbana e apresenta maior incidência em épocas de clima quente e de maior umidade. Atualmente, casos da enfermidade são confirmados na cidade de São Paulo e nos diversos municípios do país. Os sintomas incluem necessariamente a febre, acompanhada de dores musculares e articulares, dor de cabeça, prostração e inapetência (falta de apetite). Na criança, eles podem vir acompanhados de náuseas e vômitos. Em geral, a febre e os sinais associados regridem em período não superior a uma semana (a presença de febre alta persistente por mais de uma semana é altamente sugestiva de um outro diagnóstico que não o da dengue).
Os sinais de alerta para a forma grave da doença incluem: manifestação hemorrágica espontânea (sangramento nasal e da gengiva, manchas hemorrágicas na pele), tontura acompanhada de desidratação. As manifestações da dengue são detectadas pelo exame clínico em consulta, acompanhado do hemograma (exame de sangue que permite avaliar sinais de hemoconcentração e diminuição da contagem de plaquetas). Todo o paciente com hipótese diagnóstica da doença deve ser avaliado e monitorado quanto aos sinais de gravidade clínica, sendo indicada a hospitalização em casos de dengue com comorbidades ou mesmo na forma grave da doença.
O tratamento de pacientes com dengue inclui a prevenção, controle de complicações hemorrágicas e a garantia de preservação dos sinais vitais, por meio de hidratação e alívio dos sintomas. Para confirmação diagnóstica da doença, é realizado exame sorológico que deve ser colhido a partir do 6º dia do início da febre. Quando ele é realizado antes desse período, é possível que o resultado gerado indique o “falso negativo”. A avaliação identifica anticorpos produzidos pelo organismo do paciente contra o vírus e quando feito em período inferior a 6 dias de febre, pode ser insuficiente para detecção dos anticorpos e produção deles pelo organismo.
Não há ainda vacina disponível para prevenção contra a dengue, sendo fundamental as boas práticas para evitá-la, reduzindo-se os criadouros do mosquito transmissor da doença. No entanto, quando um indivíduo adquire a doença causada por um subtipo viral específico (DEN 1, 2,3 ou 4), torna-se imune contra aquele específico e não desenvolve doença se for exposto novamente ao mesmo tipo de vírus. As formas graves da enfermidade estão associadas a novas infecções por subtipos de vírus diferentes daqueles que causaram a infecção passada.
Para o controle da dor e da febre não podemos utilizar medicamentos à base de salicilatos (por ex. aspirina), devido aos riscos de manifestações hemorrágicas, sendo indicado o uso de paracetamol.
Portanto, a presença de febre e prostração em crianças nesta época do ano (verão), exige maior cuidado. A consulta ao pediatra é parte da estratégia para o diagnóstico e tratamento precoces, reduzindo-se os riscos de complicações relacionadas à dengue em pediatria.
Por Prof. Dr. Milton S. Lapchik
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