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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sábado 03 de Dezembro foi feita a Vacinação Antirrábica em Cães e Gatos no Povoado de Canto de Moça com grande participação da comunidade trazendo seu animal para vacinar. 
Equipe de Vacinação com o Vereador  Leto 

O dono do animal com a caderneta de vacinação


Equipe de Vacinação a esquerda da foto: José Carlos, Severino Fabrício e Manoel Messias
Equipe de Vacinação a esquerda da foto: José Carlos, Severino Fabrício e Damião da Costa Freire



















quinta-feira, 24 de novembro de 2011

SÁBADO É O DIA "D" DE VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA EM IELMO MARINHO

COMUNICADO IMPORTANTE:

A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CONVIDA TODA À POPULAÇÃO QUE TEM SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO, SENDO ELE CÃO OU GATO, PARA A VACINAÇÃO CONTRA RAIVA QUE SERÁ REALIZADA NO DIA 26 DE NOVEMBRO, SÁBADO, AQUI EM IELMO MARINHO E NA LOCALIDADE DE UMARI.


PARA UM MELHOR ACESSO À POPULAÇÃO OS PONTOS DE VACINAÇÃO SERÃO: 


CIDADE:  NA FRENTE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E 
CIDADE: NA FRENTE DA ESCOLA MUNICIPAL SENADOR JESSÉ PINTO FREIRE
LOCALIDADE DE UMARI: NA FRENTE DA ESCOLA MUNICIPAL COSTA E SILVA.

A VACINAÇÃO TERÁ INÍCIO A PARTIR DAS 07:00 HORAS DA MANHÃ E VAI ATÉ AS 17:00 HORAS.

TRAGA O CARTÃO DE VACINA DO SEU ANIMAL, CONTAMOS COM SUA COLABORAÇÃO...NÃO DEIXE SEU CACHORRO OU GATO  COM RAIVA...VACINE SEU MELHOR AMIGO...!!!!!!!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Coordenação de Endemias inicia Campanha de Vacinação Antirrábica Canina e Felina nesta quinta-feira
  
A Secretaria Municipal de Saude de Ielmo Marinho, por meio da Coordenação de Endemias, realizará a Campanha de Vacinação Antirrábica Canina e Felina a partir desta quinta-feira (10) até 10 de dezembro, sendo o dia "D" 26 de novembro na Sede do Município. A população a ser vacinada é de 4.860 animais, sendo 2.937 cães e 1.923 gatos.

A meta de Ielmo Marinho é vacinar no mínimo 80% dos cães estimados. Para alcançar esse percentual, deverão ser vacinados 3.888 Animais.

A campanha antirrabica acontece anualmente para prevenir a Raiva no homem e a estratégia é vacinar o cão e o gato, animais que vivem junto com a família e fazem parte da sociedade, mas são transmissores do vírus rábico, que este ano já matou pessoas e animais no RN.

Programação nas Localidades

Assentamento Roseli Nunes - Dia:10/11 
Fazenda Nova - Dia:10/11
Nova Descoberta - Dia:16 à 17/11
Lagoa de Dentro - Dia:18/11
Jacare  - Dia:18/11
Chã de Moreno - Dia:21/11 
Boa Vista Pov - Dia: 22/11
Boa Vista Faz - Dia: 22/11
Oiticica  - Dia: 23/11
Telha  - Dia: 23/11
Pacavira  - Dia: 24/11
Alegria  - Dia: 25/11
Cidade - Dia:26/11
Agrovila Lagoa Nova 2 - Dia: 28/11
Lages - Dia: 28/11
Pororoca - Dia: 29/11
Serrote Coberto - Dia: 29/11
Lagoa de Umari Pov - Dia:30 à 01 /11
Lagoa de Umari Faz - Dia: 02/11
Canto de Moça - Dia: 03/12
Riacho Salgado - Dia: 05/12
Associação Ramada 1 - Dia: 06/12
Associação Ramada 2   - Dia: 06/12
Associação Ramada 4  - Dia:06/12
Associação Ramada 5  - Dia:06/12
Agrovila São Sebastião 4 - Dia:07/12
Associação Marcalhado 3 - Dia:07/12
Agrovila São Sebastião 3 - Dia:08/12
Associação Marcalhado 2 - Dia:06/12
Tamuata - Dia:06/12
Papagaio  - Dia:06/12
Quermissol - Dia:06/12


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Fiocruz vai testar vacina contra dengue em três capitais ainda este ano

A vacina contra a dengue produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) estará no mercado no prazo de cinco anos, anunciou nesta quarta-feira (20) o presidente da instituição, Paulo Gadelha.

A primeira fase clínica começa ainda este ano e será realizada em três capitais brasileiras, Salvador, Fortaleza e Manaus, com uma população ainda reduzida,de cerca de 100 pessoas.
“Se tudo der certo, a expectativa é que no prazo de até cinco anos essa vacina seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser usada no público”, afirmou Gadelha em entrevista ao UOL Ciência e Saúde. A vacina da Fiocruz é desenvolvida em parceria com o laboratório GSK (Glaxo SmithKline).
Segundo Gadelha, o objetivo é desenvolver uma vacina que imunize contra os quatro sorotipos da doença. “Esse é o maior desafio”, ressaltou.
A produção de vacinas é uma das áreas mais bem consolidadas do SUS (Sistema Único de Saúde), relatou Gadelha. “A imunização gratuita é considerada no Brasil o maior sucesso”.
O rol de vacinas produzidas pela Fiocruz é grande, além das tradicionais como a poliomielite, difteria, coqueluche, tétano, foi também introduzida o rotavirus, meningite, influenza e peneumococos.
Assim como o desenvolvimento da vacina contra a dengue, a Fiocruz tem se lançado ao desenvolvimento de pesquisas para a ancilostomose (Amarelão), em parceria com o Instituto Sabin, em Washington, e contra a leishmaniose.
Concorrente

O laboratório Sanofi Pasteur anunciou na última terça-feira o início da segunda etapa no Brasil de uma pesquisa global para o desenvolvimento de uma vacina para os quatro tipos de dengue.
O estudo, realizado em cinco Estados (Espírito Santo, Goiás, Ceará, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte), começou em agosto. Os efeitos da vacina serão analisados em cerca de 900 crianças e jovens.
A primeira etapa, chamada estudo de segurança, analisa os efeitos colaterais da imunização e teve início em 2010 no país.
O laboratório está desenvolvendo uma vacina de três doses, com seis meses de intervalo. Ela deve ser eficaz em pelo menos 70% dos casos para ser aprovada. Segundo o diretor da pesquisa, Pedro Garbes, os resultados saem em quatro anos.
* Com informações da Folha Online
Fonte: Portal SMS

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Tecnologia no combate à dengue: aplicativo para celular dá dicas para combater a doença


Diversão e combate à dengue. Estas duas coisas estão juntas no projeto desenvolvido pelo Instituto Nokia de Tecnologia (INdT), em cooperação técnica com a Universidade Federal do Amazonas(UFAM), o jogo para celular Dengue Combate. O aplicativo – disponível gratuitamente na loja de aplicativos da Nokia – traz dicas sobre como se prevenir contra o ataque dos mosquitos. Um exemplo de como a tecnologia pode ajudar na conscientização e no combate à dengue. Para saber mais sobre a iniciativa, o Rio Contra Dengue entrevistou Luciana Souza, gerente de programas e sustentabilidade da Nokia, e Allan Bezerra, pesquisador do INdT. Confira!
Rio Contra Dengue: Como surgiu a ideia de criar o jogo Dengue Combate? O que levou ao desenvolvimento de um aplicativo sobre a dengue?
Luciana Souza: O projeto não é uma atividade extracurricular obrigatória para os alunos da UFAM. Para os estudantes de graduação é importante participar de iniciativas dessa natureza porque eles têm a chance de ultrapassar as fronteiras da universidade, passando pela pesquisa e chegando ao mercado. Além disso, os alunos interagem com institutos de pesquisa e desenvolvem competências que não constam no currículo do curso na universidade e participam de empreendimentos que podem chegar ao usuário final. Os alunos do projeto de cooperação tecnológica da UFAM tiveram a ideia de criar um aplicativo que abordasse o tema de combate ao mosquito da Dengue. Todos os anos lemos notícias sobre surtos de dengue nas cidades brasileiras. A criação do jogo foi uma forma inovadora de contribuirmos com a necessidade de alertar a população sobre a incidência do mosquito. Por isso a ideia de um jogo para celular.
RCD: Como foi o desenvolvimento e como ele funciona?
Allan Bezerra: O jogo foi desenvolvido em cerca de um mês por um grupo de 5 alunos do projeto com acompanhamento do INdT. Jogá-lo é muito simples: cada vez que a pessoa acerta os mosquitos em seus locais de proliferação, o jogador soma pontos. Mas, é preciso tomar cuidado para não ser “picado”, pois, conforme isso se repete, os sintomas da doença começam a aparecer na tela do celular. O aplicativo é um jogo onde o usuário deve eliminar os mosquitos para evitar que o mesmo se multiplique e infeste a população. O cenário do jogo remete a vida urbana e ao acúmulo de água parada em recipientes, local onde o mosquito se reproduz. Ao final do jogo o usuário recebe informações sobre o mosquito e dicas de como combatê-lo.
RCD: Qual o público-alvo? Por quê?
Luciana Souza: O público-alvo são crianças, jovens e adultos, porque entendemos que o combate ao mosquito é preocupação e dever de toda a população.
RCD: Em sua opinião, de que forma um jogo pode ajudar no controle da dengue? Como ele pode estimular as pessoas a participarem, de forma prática, da prevenção da doença?
Allan Bezerra: De forma lúdica, jogando, o usuário é levado a combater o mosquito, recebe informações sobre ele, como combatê-lo e ainda se diverte. A intuitividade e simplicidade do jogo o torna possível de ser utilizado por pessoas de qualquer faixa etária. Consideramos o jogo um meio de estímulo à mudança ou criação de comportamentos. Dessa forma, após o uso do jogo a ideia é que o usuário venha a ter na vida real a mesma atitude que teve durante o jogo.
RCD: Este é um exemplo de como a tecnologia pode ajudar no combate à dengue. Em sua opinião, a tecnologia poderia ser mais utilizada do que é atualmente?
Allan Bezerra: Certamente. Em projetos como esse, ideias de simples execução podem ser construídas e disponibilizadas de forma gratuita a população. Consideramos um aplicativo como esse de utilidade pública, pois contribui para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
RCD: Há outros projetos relacionados à dengue sendo desenvolvidos? Quais?
Allan Bezerra: No momento não. Os alunos são estimulados a desenvolver projetos que conscientizem o usuário sobre temas que abordem o desenvolvimento sustentável. Então os aplicativos abordam questões como coleta seletiva, ecoturismo, compra de frutas típicas da estação, uso consciente de combustível, combate ao desmatamento etc. Com relação ao combate à dengue, o INdT desenvolveu em outro projeto o aplicativo Nokia Data Gathering. O Nokia Data Gathering (Nokia Coleta de Dados), um software para ajudar o setor público e ONGs a coletarem dados de maneira rápida e eficaz.
Clique aqui para acessar a loja de aplicativos da Nokia e baixar o jogo Dengue Combate

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Primavera: prevenção na estação das flores

Talvez você ainda não tenha percebido, mas os dias já começaram a ficar mais longos e a temperatura, gradativamente, está aumentando. São os sinais da primavera que começou na última sexta-feira, 23 de setembro. Conhecida como estação das flores, ela marca a transição do inverno para o verão e, por isso, mesmo, é momento de intensificar as medidas de prevenção e controle da dengue.
Prevenção, você sabe, combina com as quatro estações do ano, mas é na primavera que a atenção deve ser redobrada. Afinal, ela indica a aproximação do verão, que é quando os casos de dengue costumam aumentar. Como não adianta deixar para se prevenir somente quando o mês de dezembro chegar, este é o momento de agir, evitando a proliferação do mosquito transmissor da doença.
Para isso, é fundamental eliminar a água parada, que é o meio propício para a reprodução do Aedes aegypti. Mas, atenção, os ovos do mosquito podem sobreviver até um ano em ambiente seco! Se o recipiente em que os ovos tiverem sido depositados – uma garrafa, uma lata, um pneu ou uma calha, por exemplo – não forem bem lavados, o ovo ficará ali, esperando pela água para poder eclodir.
Portanto, limpe o que deve ser limpo, feche o que pode ser fechado, retire recipientes abertos de locais descobertos e verifique caixas d’água, cisternas e poços. São atitudes simples, mas fundamentais. Principalmente agora, na primavera. Afinal, a chegada do calor indica, também, a aproximação do período de chuvas. A partir de agora o perigo aumenta, portanto, o momento é de agir!
Para ajudar, a Coordenação de Endemias de Ielmo Marinho listou algumas dicas. Confira!
  • Coloque areia nos pratos de vasos de plantas.
  • Lave, com escova e sabão, tanques e utensílios utilizados para armazenar água.
  • Mantenha a caixa d'água fechada com uma tampa adequada.
  • Mantenha o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana. Não jogue o lixo em terrenos baldios.
  • Mantenha pneus velhos em local coberto, abrigados da chuva.
  • Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje e remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.
  • Verifique se há entupimento nos ralos e, se não for utilizá-los, mantenha-os vedados.
  • Coloque areia ou cimento em cacos de vidro no muro.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Entenda como o vírus da dengue se comporta


Causada por vírus, a dengue é uma doença séria. Por isso, diante de sintomas como febre, dor de cabeça e dores no corpo, é preciso procurar logo um médico. Certamente você já ouviu isso, mas será que você sabe por que esta infecção viral pode se transformar em algo tão grave? Para responder a esta pergunta é preciso entender como o vírus age no organismo, como é transmitido e como se multiplica.
Classificado como um arbovírus – se transmite aos humanos através de insetos –, o vírus da dengue pertence à família Flaviviridae, a mesma do vírus da febre amarela. Ele se divide em quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Os quatro sorotipos causam os mesmos sintomas, podem provocar tanto a forma clássica da doença quanto formas mais graves e, portanto, devem ser tratados da mesma maneira.
Embora existam relatos da doença desde meados do século XIX e início do século XX no Brasil, a circulação dos vírus dengue só foi comprovada laboratorialmente em 1982, quando foram isolados os sorotipos DENV-1 e DENV-4, em Boa Vista. Após isso, o país ficou quatro anos sem notificações da doença, até que em 1986 o DENV-1 foi isolado no Estado do Rio de Janeiro, causando epidemia e dispersão para diversas regiões do Brasil.
Em seguida, com a introdução do DENV-2, também no Rio de Janeiro, apareceram os primeiros casos graves da doença. Em janeiro de 2001, foi isolado o DENV-3 no município de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Em 2010, o DENV-4 foi isolado a partir de casos detectados no estado de Roraima e no Amazonas e este ano foram confirmados casos de dengue causados pelo sorotipo 4 na cidade de Niterói, também no Rio de Janeiro.
Independentemente do sorotipo, o ciclo do vírus começa quando o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, pica uma pessoa infectada. No mosquito o vírus multiplica-se no intestino e passa para outros órgãos, como ovários, tecido nervoso e, finalmente, glândulas salivares. Quando isso ocorre, o mosquito passa a transmitir o vírus. Do momento em que pica o primeiro doente até tornar-se transmissor da doença, passam-se de oito a 12 dias e, uma vez infectado o mosquito é capaz de transmitir enquanto viver.
No ser humano, após a picada do mosquito, inicia-se o ciclo de replicação viral e a seguir ocorre a viremia, com a disseminação do vírus no organismo do doente. Os primeiros sintomas como febre, dor de cabeça e mal-estar surgem após um período de incubação que pode variar de dois a dez dias. Durante a multiplicação do vírus, formam-se substâncias que agridem as paredes dos vasos sanguíneos, originando perda de líquido (plasma). Além disso, há uma diminuição da circulação de plaquetas (plaquetopenia) e um aumento da concentração do sangue (hemoconcentração).
As duas alterações podem ser identificadas por meio de um exame de sangue, o hemograma. Mas é preciso ficar atento. Se a perda de líquido, por exemplo, acontecer muito rapidamente e estiver aliada à diminuição de plaquetas, podem originar-se sérios distúrbios no sistema circulatório como hemorragias e queda da pressão arterial (choque). Por isso, é preciso atenção mesmo que não haja alterações laboratoriais características de dengue grave.
Vômitos muito frequentes, dor abdominal importante, tonturas e hemorragias são sinais de alerta. Além, claro, do histórico de saúde do doente. Condições prévias como dengue anterior, hipertensão arterial, diabetes, asma brônquica e outras doenças respiratórias crônicas graves podem agravar a doença. A doença persiste entre oito e 15 dias, até que o sistema imunológico destrua o vírus. Uma vez infectada por um dos sorotipos do vírus, a pessoa adquire imunidade para aquele sorotipo especifico.
Como, até o momento, não há vacina contra o vírus, a melhor forma de se proteger é a prevenção. Ou seja, evitar que o Aedes aegypti se prolifere. Para impedir que o mosquito se desenvolva é preciso eliminar os seus criadouros, ou seja, as águas paradas. Não havendo água parada, as fêmeas não têm um lugar adequado para que seus ovos se desenvolvam e, desta forma, a população de mosquitos adultos vai sendo reduzida até não representar mais perigo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Prevenção: qual a sua responsabilidade no combate à dengue?



Qual sua responsabilidade na prevenção e no combate à dengue? Você já parou para pensar? Se ainda não fez isso, está mais do que na hora! O Aedes aegypti, transmissor da dengue, é um mosquito urbano, que tem hábitos domésticos. Por isso, as ações para eliminar focos e, consequentemente, prevenir surtos da doença, dependem do empenho de toda a população e devem ser feitas durante todo o ano.
Mesmo que os casos de dengue sejam mais frequentes e numerosos durante os meses quentes e úmidos do verão, para o Aedes aegypti não faz muita diferença a estação. Os ovos dele podem sobreviver até um ano em ambiente seco esperando o momento em que, em contato com a água, a larva possa eclodir e dar origem a um novo mosquito. Portanto, a prevenção à doença deve fazer parte da rotina.
Se cada morador de uma rua, de um bairro e de uma cidade fizer a sua parte, mantendo sua residência livre de depósitos que possam acumular água e servir de criadouro para o mosquito, certamente o controle do Aedes aegypti será mais efetivo. Como a única coisa que pode, de verdade, evitar uma epidemia de dengue é manter os níveis da população do vetor baixo, mãos à obra já!
O primeiro passo é manter atenção constante com a água parada, já que este é o meio propício para a reprodução do mosquito transmissor da dengue. Não havendo água parada, as fêmeas não têm um lugar adequado para que seus ovos se desenvolvam, diminuindo, consequentemente, a população de mosquitos adultos e também a possibilidade de uma epidemia da doença.
Então, limpe o que deve ser limpo, feche o que pode ser fechado, retire recipientes abertos de locais descobertos e verifique caixas d’água, cisternas e poços. Para ajudá-lo a evitar que depois do inverno os casos de dengue aumentem junto com as temperaturas, o Rio Contra Dengue preparou algumas dicas. Confira, coloque em prática e assuma a sua responsabilidade na prevenção e no combate à dengue!
  • Cheque calhas, declives no terreno, possíveis ralos entupidos etc. Como qualquer lugar em que possa haver acúmulo de água é propício para o mosquito da dengue, verifique estes locais e não se esqueça de retirar recipientes abertos de locais descobertos.
  • Atenção especial a caixas d’água, cisternas, poços e qualquer outro depósito de água. Mais que tampá-los, é importante verificar se eles estão bem vedados, para que o mosquito não consiga passar.
  • Se você tem plantas em casa, não se esqueça de colocar areia nos pratos dos vasos ou de removê-los para que não acumulem água.
  • Vasos sanitários e ralos de banheiros devem ficar fechados. Piscinas, quando não forem utilizadas, devem ser esvaziadas.
  • Acondicione corretamente o lixo. Mantenha as latas fechadas e quando for separá-lo para ser recolhido pelos serviços de limpeza urbana feche bem os sacos. Além disso, mantenha-o longe de animais.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011


Aedes aegypti: conhecer para combater




Perigoso e oportunista. Assim pode ser definido o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. O perigo, claro, vem do fato de ele ser o vetor da doença. Já o oportunismo pode ser explicado por seus hábitos. Ele é um mosquito doméstico, que vive dentro ou ao redor de domicílios e locais frequentados por pessoas. Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer, mas, oportunista como é, também pode picar à noite.
Por ser um mosquito que vive perto do homem, sua presença é mais comum em áreas urbanas e a infestação é mais intensa em regiões com alta densidade populacional e em locais de ocupação desordenada. Nestes espaços as fêmeas encontram mais facilmente alimentação e locais para desovar. Por falar em desova, temperaturas elevadas e chuvas são fatores que propiciam a eclosão dos ovos. Por isso a infestação do mosquito é mais intensa no verão.
Isso, no entanto, não significa que o perigo esteja restrito a uma única estação. Não está! Para evitar a infestação do Aedes aegypti, é preciso adotar medidas permanentes de controle. Como o mosquito tem hábitos domésticos, as ações preventivas de eliminação de focos dependem do empenho da população e devem ser feitas durante todo o ano. É preciso atenção com grandes reservatórios – caixas d’água, galões e tonéis – e também com pequenos – vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado, entre outros.
Uma fêmea pode dar origem a 1.500 mosquitos durante a sua vida. Os ovos são distribuídos por diversos criadouros para garantir a dispersão e preservação da espécie e adquirem resistência ao ressecamento apenas 15h após a postura. A partir de então, eles podem, segundo estudos, resistir até 450 dias em um local seco. Esta resistência é uma grande vantagem para o mosquito, pois permite que os ovos sobrevivam por muitos meses até que um período chuvoso e quente propicie a eclosão.
Além disso, esta resistência do Aedes aegypti a longos períodos secos permite, também, que os ovos possam ser transportados de um lugar para outro, mesmo que distantes, dentro dos recipientes em que foram depositados. Esse aspecto importante do ciclo de vida do mosquito demonstra e confirma a necessidade do combate constante aos criadouros, em todas as estações do ano. Para ajudá-lo, o Rio Contra Dengue preparou algumas dicas. Confira e coloque em prática!
  • Cheque calhas, declives no terreno, possíveis ralos entupidos etc. Como qualquer lugar em que possa haver acúmulo de água é propício para o mosquito da dengue, verifique estes locais e não se esqueça de retirar recipientes abertos de locais descobertos.
  • Atenção especial a caixas d’água, cisternas, poços e qualquer outro depósito de água. Mais que tampá-los, é importante verificar se eles estão bem vedados, para que o mosquito não consiga passar.
  • Se você tem plantas em casa, não se esqueça de colocar areia nos pratos dos vasos ou de removê-los para que não acumulem água.
  • Vasos sanitários e ralos de banheiros devem ficar fechados. Piscinas, quando não forem utilizadas, devem ser esvaziadas.
  • Acondicione corretamente o lixo. Mantenha as latas fechadas e quando for separá-lo para ser recolhido pelos serviços de limpeza urbana feche bem os sacos. Além disso, mantenha-o longe de animais.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pesquisa identifica os hábitos alimentares do Aedes aegypti



Quais são os hábitos alimentares do mosquito Aedes aegypti? É esta pergunta que o professor Antônio Pancrácio de Souza, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), tenta responder em uma pesquisa que vem desenvolvendo com o financiamento da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect). Em 12 meses de pesquisa e contando com a colaboração de dois alunos de Iniciação Científica, Antônio Pancrácio de Souza já realizou cerca de 70% do trabalho previsto no início do projeto. É sobre ele que Antônio fala nesta entrevista ao Rio Contra Dengue. Confira!

Fale um pouco sobre o estudo que está sendo realizado por você. Como e por que surgiu a ideia de pesquisar os hábitos alimentares do Aedes aegypti?

Antônio Pancrácio de Souza: O controle do mosquito da dengue tem se tornado um grande desafio para a nossa sociedade. Eu penso que deve haver lacunas do conhecimento sobre a biologia e a ecologia do inseto a serem preenchidas. A minha busca tem a motivação de preencher a lacuna com respeito a interação do inseto com as plantas que nos cercam, a fim de avaliar se existem plantas em nossos jardins que estão favorecendo a sobrevivência do inseto. Sabemos que as fêmeas sugam sangue para a maturação dos ovos. Ela pode se alimentar apenas de sangue, mas a presença da planta pode garantir uma fonte alimentar mais segura ao inseto.

Quais são os principais objetivos e itens do trabalho e como ele tem evoluído?

Antônio Pancrácio de Souza: Estamos investigando plantas de uso comum em nossos quintais e no momento temos detectado apenas a planta de nome Coroa de Cristo como positiva para a sobrevivência do inseto. Outras plantas estão sendo testadas.

O que, em sua opinião, a pesquisa tem de mais inovador?

Antônio Pancrácio de Souza: A inovação é abrir o leque de pesquisas para as plantas seja no sentido de descobrir outras plantas repelentes ao inseto. Em relação àquelas atraentes, se o inseto tem esta planta evidentemente ele vai buscar o sangue apenas para ovipositar. Isso pode ser vantajoso para as pessoas porque diminui o número de picadas, mas pode também ser vantajoso para o inseto porque se alimentar da planta representa menor risco de morrer, a menos que esta planta tenha predadores adaptados para atacar o inseto no ato da sua alimentação de néctar. Enfim, este trabalho abre um campo enorme de oportunidades de pesquisas.

Que aplicações práticas podem ser possíveis a partir do trabalho realizado? Ele pode mudar estratégias de combate e controle da doença? De que forma?

Antônio Pancrácio de Souza: Esta pesquisa é um ponto de partida para um enfoque sobre as plantas que estão ao nosso redor. O inseto vive intimamente com o ser humano e todos os nossos hábitos têm que ser pensados a fim de se descobrir quais deles têm favorecido a sobrevivência do mosquito da dengue. Muito já sabemos a respeito dos criadouros artificiais, que são maus hábitos nossos que contribuem para a permanência da população do mosquito em nosso meio. O conhecimento sobre a relação inseto-planta, no caso do mosquito da dengue, pode contribuir em muito para uma maior eficiência no seu controle. A ideia é descobrir pontos fracos do inseto no seu ambiente natural, não alterar esse ambiente com a eliminação de plantas, mas promover uma manipulação do habitat do mosquito de modo a afetar a sua sobrevivência.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Aedes aegypti e pernilongo: conheça as diferenças entre os dois mosquitos mais urbanos do mundo



Um é muito ágil, se reproduz em água limpa, pica durante o dia e é responsável por transmitir a dengue no Brasil. O outro prefere a madrugada, coloca seus ovos em água suja e rica em matéria orgânica em decomposição e com seu zumbido perturba o sono durante a noite. Diferentes no comportamento, o Aedes aegypti e o Culex quinquefaciatus, o pernilongo doméstico, têm em comum o fato de serem os mosquitos mais urbanos do mundo.
Em entrevista à Agência Fiocruz de Notícias, o pesquisador José Bento Pereira Lima, do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), apresenta as diferenças entre as duas espécies e aponta as principais medidas para eliminar seus criadouros. Afinal, para combater a dengue é importante saber como é e como se comporta o seu transmissor.
Para começar do começo, os criadouros dos dois tipos de mosquito. Enquanto o Aedes aegypti deposita seus ovos preferencialmente em águas limpas – suas larvas não conseguem sobreviver em reservatórios poluídos, com dejetos e muita matéria orgânica – o Culex quinquefaciatus prefere colocar seus ovos em criadouros bastante poluídos, com muita matéria orgânica em decomposição.
“O Aedes aegypti coloca seus ovos em água limpa, não necessariamente potável, mas com pouco material em decomposição. Por isso, é importante reforçar que alguns cuidados básicos são fundamentais para o controle do vetor da dengue: tampar caixas e tonéis de água, desentupir ralos que possam acumular água, jogar fora pneus velhos, evitar deixar garrafas e recipientes que possam acumular água da chuva em área descoberta e virá-los de cabeça para baixo, eliminar pratinhos com água embaixo dos vasos de planta”, lembra José Bento.
Aedes aegypti coloca os ovos na parte úmida próxima à lâmina d’água e não diretamente na água, como faz o Culex quinquefaciatus. Os ovos do mosquito transmissor da dengue podem ficar até um ano no seco e ainda assim serem capazes de originar novos mosquitos e encontrarem condições propícias para eclodir. “Os ovos podem ser carregados para outras regiões pela ação humana e resistir até as chuvas do próximo verão, dificultando as ações de controle”, destaca o pesquisador.
Se o meio em que se reproduzem não é o mesmo, a proximidade com os domicílios sim. “Os dois possuem uma preferência por se alimentar de sangue humano e estão muito associados à presença do homem. No Brasil, quando nos afastamos de cidades e áreas urbanas, é difícil verificar a presença de qualquer um dos dois. Todo o seu ciclo de vida, o acasalamento e a postura dos ovos, se dá dentro ou próximo de domicílios”, explica o pesquisador.
Dentro das casas, é fácil diferenciá-los: quando adulto, o Culex tem uma coloração marrom e as pernas não possuem marcação clara, enquanto o Aedes aegypti é mais escuro e possui marcações brancas no corpo e nas pernas. Além disso, o Aedes aegypti costuma ser mais ativo durante o dia, em especial no início da manhã e no fim da tarde, alimentando-se de sangue, geralmente de partes baixas do corpo, como pés e canelas.
“É bom lembrar que isso não significa que ele não pique à noite. É um mosquito oportunista: se o morador deixar uma perna ou braço exposto próximo ao abrigo do Aedes aegypti, provavelmente será picado mesmo à noite. O Culex, por sua vez, é um mosquito estritamente noturno, que prefere se alimentar no horário em que as pessoas estão em repouso”, ressalta o pesquisador do IOC. Dentro de casa os dois convivem bem e costumam ser encontrados nos mesmos abrigos: debaixo de mesas, atrás de móveis e entre cortinas.

MITOS E VERDADES SOBRE A DENGUE

  A dengue não tem tratamento.

 

MITO


Apesar de não existir nenhum medicamento antiviral específico para combater vírus da dengue, a doença tem tratamento, sim. É fundamental a reposição de líquidos, repouso e cuidado médico.
Nenhum remédio à base de ácido acetilsalisílico pode ser tomado.

 

Para evitar a morte por dengue é preciso de medicina avançada.

 

MITO


Não há necessidade de internação na grande maioria dos casos de dengue clássica. Basta o acompanhamento ambulatorial adequado.

Comer alho e tomar complexo B ajuda a evitar a picada.

 

MITO

 

Essas substâncias fazem com que nosso suor fique com odor alterado, confundindo o mosquito. Mas isso não é suficiente para evitar uma picada.

Posso usar e abusar do repelente.

 

MITO


Você pode, sim, usar o repelente (desde que não seja alérgico) para diminuir o risco da picada, pois o repelente confunde a fêmea do mosquito, mas nunca achar que está 100% protegido.

Ligando o ar-condicionado, eu fico livre da dengue.

 

MITO

As temperaturas baixas inibem a atividade do mosquito, mas pode ter certeza que ele voltará assim que a temperatura subir novamente.

 

Misturar água sanitária na água elimina as larvas.

 

VERDADE


A água sanitária é capaz de inibir a evolução das larvas do mosquito da dengue. A dose recomendada é a de 1 copo americano de água sanitária para 1 balde de 20 litros de água. Mas atenção: isto não garante a eliminação de todas as larvas.

 

As picadas só acontecem nas pernas.

 

MITO

 

O mosquito prefere a região das pernas, mas se elas estiverem cobertas ele vai picar o braço ou qualquer outra área exposta do corpo.

Posso pegar dengue mais de uma vez.

 

VERDADE

 

Existem 4 sorotipos de vírus da dengue. Se uma mesma pessoa for picada por um mosquito que transmita o vírus de um tipo diferente do que ela já teve, ela poderá desenvolver a doença novamente, com risco até de uma forma mais grave.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sesap divulga novos números da dengue

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou, nesta sexta-feira (1º), o mais recente boletim da dengue, com dados coletados até o último dia 25 de junho. Em todo o Rio Grande do Norte foram notificados 15.722 casos da doença. Deste número, 5.656 foram confirmados.

Noventa e nove municípios do estado estão com incidência alta em dengue. A capital, Natal, continua apresentando os maiores índices da doença, com 4.638 casos notificados. Os outros municípios que apresentam altos números de notificações são: Mossoró (1.949), Parnamirim (1.237), Santa Cruz (623), João Câmara (575), São Gonçalo do Amarante (513), Macaíba (496), Nova Cruz (421), Pau dos Ferros (399) e São Paulo do Potengi (372).

Desde o início do ano até agora são 34 óbitos suspeitos causados pela dengue. Até o momento, 12 mortes foram confirmadas, 02 foram descartadas e 21 ainda estão sob investigação. 
Fonte: Sesap/RN

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Combate a Dengue: Coordenação de Endemias fazem palestras em escolas do munícipio

   Para fortalecer ações de combate ao mosquito transmissor da doença no município, a Coordenação de Endemias de Ielmo Marinho promovem palestras três escolas do municipio, Escola Municipal João Victor da Silva Lima (alegria), Escola Municipal Emília Procopio da Silva (Pacavira) e Escola Municipal Maria de Deus de Oliveira (Assentamento Lagoa Nova II).Nas palestras os alunos ficaram sabendo como funciona o ciclo biológico do mosquito, como a dengue é transmitida, os sintomas, soluções de combate ao foco, entre outras informações importantes para impedir a propagação da dengue.
   O tema, que inclui sintomas, prevenção e riscos da doença . “A proposta é ensinar isso tudo os alunos, para que em casa eles cobram dos pais boas maneiras e contribuam no combate da doença”, explica o Coordenador de Endemias do municipio, Damião da Costa Freire. A informação é a importância do trabalho de prevenção junto aos alunos. As citadas palestras foram ministradas por integrantes da Coordenação de Endemias (Giuliano Silva Pessoa e Damião da Costa Freire) e por a Educadora em Saúde (Danielle Maria de Araújo).


Escola Municipal João Victor da Silva Lima(alegria)
Escola Municipal João Victor da Silva Lima(Alegria)
Escola Municipal João Victor da Silva Lima(Alegria) 
Escola Municipal João Victor da Silva Lima(Alegria)
Escola Municipal João Victor da Silva Lima(Alegria)
Oficina sobre montagem de armadilhas
Escola Municipal Emília Procopio da Silva (Pacavira)
Escola Municipal Emília Procopio da Silva (Pacavira)
Escola Municipal Emília Procopio da Silva (Pacavira) 
Coordenador de Endemias - Damião da Costa Freire
Escola Municipal Maria de Deus de Oliveira (Assentamento Lagoa Nova II)
Escola Municipal Maria de Deus de Oliveira (Assentamento Lagoa Nova II)
Escola Municipal Maria de Deus de Oliveira (Assentamento Lagoa Nova II)
Outras Informações:
Coordenação de Endemias
endemiasielmomarinho@hotmail.com
(084) 3267-0169 ou 0173
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